Mononucleose Infecciosa
A mononucleose infecciosa é uma doença linfoproliferativa muito frequente em crianças e adultos jovens podendo ter etiologia relacionado ao vírus Epstein-Barr (EBV). Uma síndrome semelhante à mononucleose infecciosa pode ser causada pelo citomegalovírus (CMV), toxoplasmose e outra infecção vírica (amigdalite). A mononucleose é na modernidade chamada como “doença do beijo”, mas ”mono” ou febre glandular são outros termos utilizados popularmente para a infecção muito comum causado pelo vírus de Epstein-Barr (EBV) que é um membro da família do vírus do herpes. A saliva é o principal método de transmissão de mononucleose, o que leva a que a infecção dos linfócitos B na boca e na garganta.Isto se deve ao fato do vírus Epstein-Barr poder ser transmitido pela saliva. No entanto, os espirros e a tosse também podem transmitir o vírus. A doença foi descrita pela primeira vez em 1889 e foi referida como “Febre glandular”. O termo mononucleose infecciosa foi usado pela primeira vez em 1920 quando um aumento do número de linfócitos foi encontrado no sangue de um grupo de estudantes universitários que tiveram sinais e sintomas da doença.O quadro clínico característico da Mononucleose Infecciosa, geralmente é :
Febre, Dor e aumento em Tonsila Palatina bilateral recobertas por áreas branco-amareladas
Linfoadenopatia regional e esplenomegalia, em 50% dos pacientes.
O diagnóstico diferencial depende das análises laboratoriais, com aumento no número de linfócitos (linfocitose) estando apenas o EBV a estimular a produção de anticorpos heterófilos. O EBV está presente na saliva de doentes com mononucleose infecciosa aguda, e a excreção do vírus, que persiste durante vários meses após a eclosão da doença é uma das principais formas de transmissão do vírus. As pessoas infectadas mantêm o vírus Epstein-Barr durante toda a vida, mas são na sua maioria assintomáticos. A mononucleose infecciosa é geralmente uma doença auto-limitada, porém por ocorrer em um órgão linfóide, as complicações podem existir e desenvolver patologias à distância, o que requer cuidados de profissionais da saúde , incluindo o Estomatologista.
Atentem às imagens do acervo particular do Estomatologia “ON Line”
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4 comments
Estomatologia "ON Line" says:
jul 5, 2013
Bom dia, João Carlos
A melhor orientação a seguir deverá ser prescrita pelo médico que a diagnosticou.As condutas são distintas e dependem da resposta orgânica do paciente.
Att,
joao carlos says:
jul 5, 2013
Boa noite professora , hoje fiquei sabendo que minha filha de 9 anos esta contaminada por este vírus Epstein barr,anticorpos igG 165u/ml.Já vem tratrando como alergia mais foi constatado que na verdade e o vírus. O corpo dela esta todo com círculos avermelhados, tem hora que passa,fica so nas pernas e braços , e tem hora que fica na barriga. ela tem que fazer alguma dieta?Pois estamos na época de férias e ela quer comer de tudo.
Espero um ajuda da senhora.
Desde já agradeço
Estomatologia "ON Line" says:
fev 3, 2013
Boa noite,
Vc pode iniciar o tratamento e solicitar os exames quando necessário. O importante é saber interpretá-los..se estiver em dúvida,encaminhe ao especialista,
Att,
Giucione says:
fev 2, 2013
Boa tarde professora, recebi um paciente diagnosticado pelo médico como EBV, porem a fase aguda já passou e não há nada a ser feito a não ser o acompanhamento através de exame EBV. Como ele esta em tratamento odontológico, posso fazer o acompanhando solicitando o exame aproximadamente. a cada 20 dias, ou devo encaminha-lo ao médico para que este faça o acompanhamento.
Dra. Giucione